7 erros para evitar ao fazer um mapa de jornada do cliente

7 erros para evitar ao fazer um mapa de jornada do cliente
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Entender cada passo que o cliente dá durante o processo de compra ajuda a enxergar com clareza onde estão os acertos e os pontos de melhoria. Por isso, muitas empresas recorrem ao mapa da jornada para desenhar essas etapas e encontrar soluções práticas para os desafios que surgem.

No entanto, ao estruturar esse recurso, alguns erros se repetem e comprometem o resultado. Eles podem dificultar a visão do que realmente importa e atrasar decisões importantes para o crescimento do negócio.

Pois bem, neste conteúdo você vai conhecer quais são esses equívocos e como evitá-los na construção do mapa da jornada. Continue acompanhando e aproveite cada dica.

Por que tantos mapas de jornada falham?

Muitos projetos começam com boas intenções, mas acabam se perdendo pelo caminho. Frequentemente, o mapa da jornada é construído sem dados confiáveis e se apoia apenas em percepções internas. Quando isso acontece, ele deixa de refletir a experiência real do consumidor e se torna pouco útil para orientar melhorias.

Outro erro comum está em tratar o mapeamento como um documento pronto e acabado. A jornada muda com o tempo, pois o comportamento do cliente nunca é estático. Portanto, quando não existe atualização constante, o material perde relevância e deixa de apoiar decisões importantes.

Afinal, um mapa da jornada precisa estar conectado à prática. Ele deve servir como base para identificar barreiras, melhorar etapas e guiar ações de impacto. Estruturá-lo com clareza é o caminho para transformar informações em escolhas mais seguras.

Quais são os erros para evitar no mapa de jornada do cliente?

Antes de montar um bom planejamento, é preciso entender onde muitos negócios falham. A seguir, veja 7 erros comuns que podem comprometer o mapa da jornada e aprenda como superá-los.

1. Começar pelo canal e não pelo cliente

Um dos equívocos mais frequentes é iniciar o desenho olhando para o canal de contato, e não para o consumidor. Quando a atenção se concentra apenas no ponto de interação, perde-se a visão completa da experiência.

O certo é observar primeiro quem compra, quais são seus objetivos e como ele percorre cada etapa, para depois conectar o canal adequado. Esse cuidado garante que a empresa entenda o cliente antes de definir onde ele será atendido.

2. Não considerar o contexto de uso

Mapear apenas os passos sem avaliar o ambiente em que eles acontecem limita a visão. O contexto inclui fatores como horário, dispositivo, localização e até questões externas que influenciam a decisão.

Um cliente que acessa o site pelo celular no transporte público pode ter uma experiência diferente de quem navega pelo computador em casa. Ignorar esses elementos gera um retrato incompleto, que não reflete a realidade do dia a dia.

3. Mapear só o que é ideal

Outro erro está em criar um desenho que representa apenas o cenário perfeito. Esse tipo de mapa não mostra os obstáculos que realmente acontecem, como atrasos, dificuldades de navegação ou dúvidas no meio do processo.

Ao deixar de lado essas situações, a análise perde valor para identificar melhorias concretas. Um mapeamento realista considera os problemas e mostra como eles impactam a experiência.

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4. Criar mapas genéricos

Trabalhar com um documento genérico pode parecer mais rápido, mas não gera aprendizados úteis. Cada negócio possui particularidades, e o mapa da jornada deve respeitar essas diferenças.

O que funciona para um e-commerce de moda pode não servir para uma empresa de serviços financeiros. Quanto mais próximo da experiência real, mais fácil será tomar decisões que façam sentido para aquele público.

5. Deixar a jornada isolada da estratégia

O mapa não pode ser visto como uma atividade independente. Ele precisa dialogar com as metas da empresa, mostrando como cada etapa influencia o resultado.

Quando a jornada é construída sem conexão com a estratégia, perde-se a oportunidade de usar o material como apoio para escolhas importantes. Afinal, o mapeamento deve servir como ferramenta prática para guiar ações e não apenas como um documento ilustrativo.

6. Não revisar o mapa de tempos em tempos

A jornada de compra muda com o passar dos meses. Mudanças de comportamento, novos canais e ajustes internos exigem revisões periódicas.

Sem atualização, o material fica ultrapassado e deixa de refletir o que realmente acontece, prejudicando a tomada de decisão. Portanto, revisar o mapa regularmente garante que ele se mantenha útil e atualizado.

7. Ignorar o pós-venda e a fidelização

Focar apenas no momento da compra é um erro grave. A relação com o cliente continua depois da primeira transação, e o pós-venda tem papel central nesse processo.

Um mapa da jornada que ignora a etapa de fidelização perde a chance de identificar oportunidades de retenção e crescimento. Incluir essa etapa ajuda a fortalecer vínculos, criar novas oportunidades de venda e manter a marca presente na rotina do consumidor.

Como evitar erros no mapa da jornada?

Para construir um mapa da jornada realmente útil, o primeiro passo é começar ouvindo o cliente. Dados de pesquisas, feedbacks e análises de comportamento ajudam a entender como a experiência acontece na prática.

Outro ponto importante é manter o mapa conectado à estratégia do negócio. Dessa forma, cada etapa deixa claro como contribui para os objetivos da empresa e não se perde em detalhes que não agregam.

Também vale revisar o material com frequência. Atualizações constantes permitem acompanhar mudanças do mercado, novos canais e transformações no comportamento do consumidor.

Por último, é fundamental que você jamais se esqueça dos processos pós-venda. A fidelização é parte da jornada e precisa ser mapeada com cuidado, pois representa novas oportunidades de relacionamento e receita.

Por fim, construir um mapa da jornada claro e atualizado ajuda a enxergar cada etapa com precisão e identificar oportunidades de melhoria. Quando os erros comuns são evitados, o mapeamento se torna uma ferramenta prática para apoiar decisões. Dessa forma, a empresa consegue transformar dados em ações que fortalecem a relação com o cliente e impulsionam o crescimento.

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Escrito por:
Helton Mazaro,
Coordenador de SEO e CRO
at Corebiz

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