Você provavelmente já notou que, com o crescimento das compras online, a entrega dos produtos passou a ocupar um papel determinante na experiência do consumidor. E a logística atual inclui a gestão de estoques, distribuição e cumprimento de prazos cada vez mais curtos.
Por causa de tantos fatores, encontrar o melhor meio de gerir isso é realmente uma questão de sobrevivência, pois o cenário competitivo exige que os varejistas repensem suas estratégias logísticas.
Somado a isso, a expectativa do cliente está em outro patamar, e falhas no processo podem significar perda de vendas e reputação. O desafio aqui está em equilibrar eficiência e custos sem comprometer a qualidade do serviço.
Sendo assim, a necessidade de uma operação logística sustentável também cresce, uma vez que os consumidores valorizam práticas ambientalmente responsáveis. É aí que surgem o Last Mile e o Quick Commerce.
Continue conosco na leitura deste artigo para entender melhor esses termos e saber como eles podem revolucionar a logística da sua empresa.
Quais são os principais desafios do Last Mile no e-commerce?
A última etapa da entrega, chamada de Last Mile, concentra os maiores obstáculos logísticos porque o trajeto final, do centro de distribuição até o consumidor, precisa ser rápido e previsível. No entanto, isso nem sempre é simples. O tempo de entrega é uma das maiores exigências do cliente, que cada vez mais espera receber seus produtos em poucas horas ou no dia seguinte.
Frete grátis, opções flexíveis de entrega e rastreamento em tempo real se tornaram o novo padrão para conseguir atender a essas necessidades.
Por causa disso, o custo também é uma grande preocupação. A necessidade de atender diferentes regiões, muitas vezes distantes ou com trânsito intenso, encarece a operação.
Dessa forma, os negócios que não conseguem equilibrar velocidade e gastos correm o risco de comprometer sua lucratividade. Além disso, o aumento do volume de pedidos exige que as transportadoras busquem soluções para evitar gargalos e atrasos.
Ainda nesse contexto, as cidades congestionadas dificultam o fluxo de entregas e aumentam o tempo gasto no deslocamento. O armazenamento próximo aos consumidores, por meio de micro hubs logísticos, tem sido uma das alternativas para reduzir esse problema. Entretanto, encontrar espaços adequados a um custo viável nem sempre é fácil.
Quem não se adapta a essas novas demandas pode perder competitividade rapidamente, sendo assim, os negócios precisam oferecer soluções realmente diferenciadas, como horários de entrega personalizados e alternativas para quem não pode receber os produtos no endereço residencial durante o horário comercial.
Quais inovações estão mudando a entrega de produtos?
Grandes marcas têm investido em soluções para tornar o processo logístico mais dinâmico — com foco no Quick Commerce, que consiste em entregas super-rápidas. A Amazon, por exemplo, criou o Amazon Flex, um sistema que permite que motoristas independentes realizem entregas. Essa oportunidade amplia a capacidade de distribuição e reduz os prazos de envio, criando um modelo mais flexível.
Enquanto isso, a gigante do varejo, a Walmart, está empregando drones para entregar pequenos pacotes com mais rapidez e menos custos. O uso dessa tecnologia promete mudar profundamente o setor, eliminando barreiras logísticas e encurtando bastante o tempo de entrega. Somado a isso, esses drones podem reduzir o impacto ambiental, diminuindo a dependência de veículos movidos a combustíveis fósseis.
A Ford Mobility, por sua vez, aposta em veículos conectados e inteligência artificial para otimizar percursos. Sensores e sistemas inteligentes analisam rotas em tempo real, tornando as entregas mais rápidas e reduzindo desperdícios operacionais. Fica claro, então, que o futuro da logística passa por essas inovações, que buscam tornar o e-commerce mais dinâmico e acessível.
Cabe dizer também que as empresas menores não estão ficando para trás. Algumas varejistas já implementam lockers inteligentes, permitindo que clientes retirem seus pedidos em locais estratégicos, sem precisar estar em casa no momento da entrega. Esse fator reduz custos logísticos e aumenta a conveniência para o consumidor, além de ser um fator expressivo do ponto de vista de marketing.
Quais tendências vão transformar a logística nos próximos anos?
Os veículos autônomos já estão sendo testados por diversas empresas e podem representar uma nova era para o transporte de mercadorias. Sem a necessidade de motoristas, a automação pode diminuir custos e tornar a entrega ainda mais ágil.
Outro ponto é que, com o uso de inteligência artificial, as empresas poderão calcular os melhores trajetos em tempo real, considerando trânsito, clima e outras variáveis. Isso significa menos atrasos e uma experiência mais satisfatória para o consumidor — algoritmos preditivos também permitirão prever falhas e corrigir problemas antes que impactem as entregas.
Mais uma tendência que deve ganhar espaço é a análise preditiva. Utilizando grandes volumes de dados, os negócios poderão antecipar picos de demanda, evitar problemas no estoque e tomar decisões mais acertadas, evitando imprevistos que custam caro.
A última tendência que vale mencionar é o conceito de dark stores — pequenos centros de distribuição estrategicamente localizados em áreas urbanas. Essas lojas funcionam somente para expedição e reposição rápida de produtos, facilitando entregas no mesmo dia e reduzindo o tempo de deslocamento.
O que as empresas podem fazer para melhorar sua logística?
Com o que apresentamos até aqui, fica claro que as marcas que querem acompanhar essa evolução devem investir em tecnologia e inovação. Automatizar processos, utilizar inteligência artificial para prever demandas e otimizar a gestão de estoques são medidas que podem garantir mais competitividade.
É interessante, além do que dissemos, permitir que o consumidor escolha entre retirada em loja, pontos de coleta ou entrega expressa para melhorar a experiência de compra e ampliar as possibilidades de atendimento. Não se esqueça, é claro, de integrar a logística com outros canais de venda, criando uma estratégia omnichannel, deixando o processo mais eficiente e satisfatório para o cliente.
Também é preciso dizer que parcerias estratégicas com transportadoras e startups de logística podem ser um caminho para tornar a operação mais ágil. Isso reduz custos, aumenta a produtividade e, com o e-commerce em constante evolução, a logística precisa acompanhar esse ritmo para garantir um serviço de alto nível.
Investir em softwares de gestão, sensores IoT para monitoramento de cargas e blockchain para rastreabilidade pode tornar o processo mais transparente, permitindo a identificação de gargalos com mais facilidade e o oferecimento de soluções rápidas.
Outra estratégia que pode melhorar a logística é a personalização das entregas, pois oferecer horários flexíveis, opções de reagendamento e até mesmo possibilidade de entrega em locais alternativos são formas de melhorar a experiência do consumidor. Afinal, empresas que investem na conveniência do cliente têm mais chances de fidelizá-lo e gerar recomendações positivas.
Agora que chegamos ao final deste texto, queremos reforçar que o futuro do e-commerce depende de uma logística preparada para os desafios da nova era digital. Como você observou conosco, as marcas que conseguirem oferecer um serviço ágil, flexível e alinhado às expectativas do consumidor estarão um passo à frente na corrida pelo sucesso no varejo online.
Sendo assim, use recursos como o Last Mile e o Quick Commerce para entregar seus produtos com agilidade, economia, segurança e rastreabilidade, tanto para você quanto para o consumidor.
Não fique para trás: entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar você a melhorar seus processos!
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