O comércio eletrônico está passando por uma grande transformação com o aumento das compras feitas diretamente por dispositivos móveis. Nesse contexto, o m-commerce, ou mobile commerce, vem ganhando espaço rapidamente, impulsionado pelo crescimento do uso de smartphones e pelo comportamento cada vez mais digital dos consumidores.
Esse movimento tem impacto direto no varejo, que precisa repensar suas abordagens para atender clientes que buscam conveniência, rapidez e personalização. O crescimento acelerado desse segmento está modificando como as marcas se relacionam com o público, desde a criação de interfaces mais responsivas até a integração com redes sociais e meios de pagamento ágeis.
O sucesso no comércio digital depende, cada vez mais, da capacidade de adaptação ao comportamento do consumidor conectado. E para chegar a esse patamar, você precisa estar bem-informado. Continue conosco e entenda mais sobre esse assunto.
Qual é o panorama do mercado de mobile commerce?
As estatísticas confirmam a ascensão do m-commerce. Segundo pesquisas recentes da Salesforce, 72% dos consumidores já utilizam seus smartphones para fazer compras online, um número que continua aumentando à medida que novas tecnologias surgem e que a experiência de navegação se torna mais intuitiva.
Fica claro com essa análise que esse crescimento reflete o avanço das plataformas de e-commerce e, ao mesmo tempo, a mudança nos hábitos de consumo.
Com a popularização dos aplicativos de compras, o uso de wallets digitais (utilizadas por 51% dos brasileiros) e o crescimento das redes sociais como canais de venda, o consumidor moderno encontra um meio prático no smartphone para adquirir produtos e serviços.
Adicionalmente, a confiança nas transações móveis aumentou nos últimos anos, incentivando ainda mais o uso desses dispositivos como meio principal de compra.
Quais as vantagens do mobile commerce?
Não é segredo que o m-commerce gera uma experiência de compra bem mais fluida. Interfaces otimizadas para telas menores, navegação simplificada e processos de pagamento rápidos são fatores que contribuem para maior satisfação do usuário. Sendo assim, as empresas que investem em usabilidade e adaptação ao mobile conseguem manter os clientes engajados e reduzir taxas de abandono de carrinho.
Além disso, as conversões tendem envolver valores mais altos quando a jornada de compra no celular é bem estruturada. Recursos como notificações personalizadas, recomendações baseadas no comportamento do usuário e integração com redes sociais ajudam a criar um ambiente que facilita a tomada de decisão.
Sendo assim, as marcas que utilizam estratégias como mobile-first e omnichannel conseguem resultados bem mais expressivos, consolidando sua presença no digital.
A evolução do m-commerce também traz impactos para a operação das empresas. A análise de dados em tempo real, a segmentação precisa do público e a possibilidade de testar novas abordagens de marketing tornam as campanhas mais acertadas, resultando na otimização de investimentos e melhoria do retorno sobre suas estratégias, permitindo uma rápida adaptação às tendências do mercado.
Como grandes marcas trabalham com o mobile commerce?
Como você deve imaginar, empresas de diferentes segmentos já perceberam as oportunidades do m-commerce e empregaram estratégias para ampliar sua atuação no ambiente mobile.
A Nike, por exemplo, trabalha com aplicativos que oferecem experiências personalizadas, como o Nike Training Club, que conecta clientes a treinadores e recomenda produtos com base no perfil do usuário. Ela também usa inteligência artificial para criar sugestões de compra altamente precisas dentro de seu app.
Por outro lado, a Sephora transformou seu aplicativo em um hub de beleza, no qual todos os clientes podem testar virtualmente maquiagens por meio de realidade aumentada, acessar tutoriais e receber recomendações personalizadas. A experiência interativa trazida pelo app reforça o engajamento e incentiva compras recorrentes.
Já a Época Cosméticos investe na integração entre redes sociais e seu e-commerce mobile, permitindo que consumidores descubram produtos por meio de influenciadores e realizem a compra intuitivamente e diretamente pelo smartphone ou tablet.
A estratégia de social commerce combinada com otimização da experiência mobile tem gerado resultados expressivos para a empresa, que já tem mais de 1 milhão de usuários cadastrados.
O que esperar do futuro do m-commerce?
Nos próximos anos, o m-commerce deve evoluir sensivelmente, incorporando novas tecnologias que tornarão a experiência de compra tão natural quanto a em um computador regular. A realidade aumentada, por exemplo, permitirá que consumidores testem produtos antes de comprar, como já ocorre em setores como moda e beleza. Esse recurso tende a se popularizar, reduzindo incertezas e melhorando a taxa de conversão.
As compras por voz também estão ganhando espaço, impulsionadas pelo uso crescente de assistentes virtuais como Alexa, Google Assistant e Siri — usadas por 48% dos brasileiros. À medida que esses sistemas se tornam mais precisos, a tendência é que as interações por comando de voz se tornem um canal relevante para o comércio digital.
A integração omnichannel será outro fator determinante para o futuro do m-commerce. A possibilidade de transitar entre diferentes canais — como lojas físicas, aplicativos e redes sociais — sem perder a continuidade da experiência será um diferencial para marcas que buscam conquistar e fidelizar clientes. O desafio será conectar esses pontos de forma inteligente e fluida.
Como as empresas podem se adaptar ao mobile commerce?
Para acompanhar essa transformação, as empresas precisam tomar decisões voltadas para a experiência mobile. A primeira etapa inclui garantir que seus sites e plataformas sejam responsivos e otimizados para dispositivos móveis. Além disso, investir em aplicativos próprios pode ser um diferencial — se oferecerem funcionalidades relevantes para o consumidor.
A partir daí, a usabilidade deve ser prioridade, garantindo que a jornada de compra seja intuitiva e sem fricções, pois processos de pagamento simplificados, carregamento rápido de páginas e recomendações personalizadas são fatores que impactam diretamente nos resultados.
Também é preciso trabalhar com o marketing mobile-first, como o uso de notificações push para engajamento, campanhas segmentadas com base no comportamento do usuário e integração com redes sociais. A análise constante de dados também é fundamental para entender padrões de consumo e ajustar estratégias conforme necessário.
Para finalizar, queremos reforçar que o mobile commerce está moldando o futuro do varejo digital, e as empresas que se anteciparem a essa mudança terão mais chances de crescer e se consolidar no mercado. Sendo assim, não fique para trás e comece agora mesmo a mudança que a sua empresa precisa.
Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudá-lo nessa transição.
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