Modelos de Negócio: Conheça os diferentes tipos de e-commerce

O comércio eletrônico oferece oportunidades para empresas nos mais diversos segmentos e formatos. Entretanto, para lidar com a intensa concorrência do ambiente digital é importante contar com um modelo de negócio bem definido. Para compreender qual modalidade funciona melhor para sua estrutura, vale a pena entender quais são os diferentes formatos para o e-commerce.

Dados do PCMI, referência internacional de pagamentos por meios eletrônicos, indicam que o comércio digital brasileiro transacionou 275 bilhões de dólares e a previsão é de que esse valor dobre nos próximos anos. Para conquistar uma fatia desse total, vale a pena entender qual modelo de negócio adotar em sua marca. Quer saber como escolher? Então siga a leitura e confira nosso post!

Business to Consumer (B2C)

O Business to Consumer (B2C) é um dos modelos mais tradicionais do mercado, no qual as empresas utilizam meios online para fazer a venda de suas soluções diretamente para os consumidores finais.

Grande parte das lojas online e marketplaces trabalham com esse modelo de negócio. Eles oferecem produtos físicos e digitais das mais variadas categorias, como roupas, acessórios, equipamentos eletrônicos e até mesmo eletrodomésticos.

Como há bastantes competidores nesse mercado, é importante estabelecer estratégias de diferenciação, como uma boa experiência de compra e a personalização do atendimento, para manter o comércio relevante.

Business to Business (B2B)

Um modelo de negócio que pode ser aplicado em um e-commerce é o B2B. Nesse tipo, uma empresa faz negócio com outras organizações, envolvendo transações que, em geral, são mais complexas e tendem a ter uma quantidade de itens mais elevada.

Por exemplo, empreendimentos que utilizam a web para fazer a venda de matéria-prima, produtos para revender e até equipamentos para outros negócios são classificados nesse modelo de negócio.

Vale destacar que, em caso de itens físicos, é importante organizar uma boa operação logística para evitar atrasos e garantir parcerias de sucesso. Esse cuidado é relevante devido à robustez das operações.

Direct to Consumer (D2C)

O modelo D2C é aplicado por indústrias e fabricantes de itens que não desejam contar com intermediários ou não querem utilizar o modelo B2B. Nesse sentido, elas optam por fazer as vendas diretamente para o consumidor final.

Imagine, por exemplo, uma indústria bem famosa de roupas que comercializava os seus produtos por meio de redes varejistas e distribuidoras. Nesse sentido, ela atuava somente em um modelo B2B. Porém, optou por mudar a estratégia e desenvolveu um e-commerce para também negociar diretamente com os consumidores finais.

Essa estratégia pode reduzir custos e gerar um maior controle no relacionamento entre marca e consumidor. Vale lembrar que esse modelo pode ser combinado com o B2B para aumentar os canais de vendas e garantir uma boa distribuição dos produtos.

Business to Government (B2G)

Essa modalidade, que também é conhecida como Business to Administration (B2A), refere-se a um modelo de negócio em que uma empresa desenvolve parceria com instituições do setor público.

Ao optar por essa estratégia, é preciso tomar algumas precauções, já que existem regulamentações que devem ser seguidas. Por exemplo, em geral, é obrigatório participar de licitações para fazer a venda para empresas públicas.

Por isso, observar a Lei n.º 14133/2021, que dita as regras para as compras governamentais no Brasil, é essencial. Assim, você consegue elaborar estratégias para garantir sustentabilidade e sucesso financeiro em seu empreendimento.

Consumer to Consumer (C2C)

Uma das formas de vender ou comprar online que se tornou comum nos últimos anos é o Consumer to Consumer (C2C). Nesse modelo de negócio, toda a negociação é feita entre 2 consumidores pessoas físicas.

A modalidade é mais comum para as transações de produtos de segunda mão, ou seja, que já foram utilizadas, como automóveis usados, roupas e outros itens. Ao desenvolver uma plataforma de e-commerce com esse modelo, é preciso permitir que as pessoas façam cadastro para fazer as revendas, normalmente, cobrando uma comissão por cada venda.

Business to Business to Consumer (B2B2C)

Para empresas que não desejam apostar em estoques, vale a pena considerar esse formato. Nele, a loja não tem fisicamente os produtos anunciados no e-commerce. Sempre que o cliente faz uma compra em sua loja online, o fornecedor é contatado e ele faz o envio para um centro de distribuição logístico.

Posteriormente, o centro de distribuição despacha o pedido para o seu consumidor. Logo, cabe ao e-commerce apenas gerenciar esses fluxos. Tal formato já está consolidado por meio de empresas que atuam em grandes marketplaces como Submarino e Mercado Livre.

Business to Employment (B2E)

Esse modelo de negócios é adequado para grandes corporações, pois o público alvo são seus próprios colaboradores. O Business to Employment (B2E) oferece produtos e serviços diretamente para os funcionários de uma empresa por meio das plataformas digitais.

Ao escolher essa modalidade, sua organização pode criar uma estrutura de benefícios com descontos em produtos, programas de saúde, cursos e ferramentas de trabalho. Diferente do modelo padrão de negócios, o foco principal desse formato é manter o engajamento dos colaboradores e contribuir para que eles aprimorem seu desempenho nas funções junto a empresa.

Conhecer esses diferentes tipos de empresas permite que você encontre o modelo de negócio ideal para fazer do seu projeto um sucesso. Para criar um e-commerce ainda mais eficiente para seus consumidores, vale a pena contar com uma plataforma de comércio eletrônico para ter acesso a uma infraestrutura digital completa para implementar suas estratégias de logística, vendas e marketing.

Viu como existem diversas possibilidades para empreender no meio digital? Então compartilhe esse conteúdo em suas redes sociais e contribua para que seus amigos também saibam sobre tais oportunidades!

Rodolfo Alves

Escrito por:
Rodolfo Alves, VP Business Development and Partner
at Corebiz

Serviço de otimização de conversão (CRO)