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10 de agosto de 2023 Tech & Commerce

Análise Heurística: sua importância e como utilizá-la

Análise Heurística sua importância e como utilizá-la

Uma das principais dificuldades com a qual nos deparamos quando iniciamos um projeto de UX Design é: por onde começar o processo de trabalho.

Ao contrário do que possa parecer, o produto que será trabalhado já possui uma série de informações que, se analisadas de forma detalhada, podem nos direcionar sobre o seu grau de amadurecimento enquanto projeto.

Algo que pode servir como uma ajuda para esse momento é iniciarmos com aquilo que já temos em mãos e, muitas vezes, esse início ocorre com o próprio produto que será utilizado.

Neste artigo vamos falar sobre a análise heurística, conhecer a sua importância e papel dentro do UX Design e como utilizá-la. Confira!

O que é Análise Heurística?

A avaliação heurística é um procedimento utilizado para analisar a usabilidade de uma interface no campo de experiência do usuário (UX) e interface do usuário (UI). Esse método envolve verificar se o projeto atende aos princípios de usabilidade, ou seja, às exigências fundamentais de uma interface.

Esse modelo foi desenvolvido pelo dinamarquês Jakob Nielsen em 1990. Ele é um cientista da computação, diretor na Nielsen Norman Group fundada em conjunto com Donald A.Norman, ex vice-presidente de pesquisas da Apple.

E a fórmula criada por Nielsen, deve ser feita baseada em critérios pré definidos que irão nos fornecer parâmetros para compreender o projeto já realizado, suas características estéticas e funcionais, suas intenções, acertos e possíveis pontos de melhoria. 

Trata-se, portanto, de uma inspeção e análise de usabilidade.

Como fazer a análise heurística?

A primeira etapa para se começar o diagnóstico consiste em listarmos os critérios a serem avaliados e verificar se os mesmos têm coerência com o tipo de planejamento.

As formas heurísticas se referem a critérios e padrões de usabilidade, cuja ausência é de fácil percepção por um designer ou um desenvolvedor, pois dificultam a navegação do usuário. Com isso, ter conhecimento sobre a concorrência auxilia a saber o parâmetro de mercado e quais as necessidades de praticidade se deve empregar.

Corebiz - Consultoria para Ecommerce

Outro ponto importante é entender a proto-persona e a jornada de usuário no site. Assim como, seguir o mapa de empatia e o modelo de negócio pretendido, para que se possa estabelecer um padrão de boa comunicação com os consumidores. Dessa maneira, impacta diretamente a taxa de conversão, uma vez que identifica problemas e aponta possíveis soluções para a página.

Então, alguns passos para que a análise seja feita e posteriormente utilizada:

  • entender o público-alvo e o modelo de negócio;
  • definir as forma intuitivas de navegação;
  • avaliar a experiência do usuário;
  • documentar e reportar os resultados;

Através dos resultados da análise heurística podemos também definir algumas ações futuras a serem tomadas:

  • defender e propor uma reformulação do projeto;
  • levantar as funcionalidades necessárias a serem implementadas;
  • fazer testes para averiguar e validar fluxos e disposições;
  • trazer informações para a produção de um comparativo entre as necessidades do projeto e a disponibilidade cronológica ou orçamentária previstos para o mesmo.

Quais são os critérios utilizados?

Os parâmetros estabelecidos para a produção da análise heurística podem ser divididos em:

  1. Visibilidade e Status do site;
    • O logo está visível? 
    • A tela tem um título ou cabeçalho que descreve seu conteúdo?
    • A identificação de itens clicáveis é clara? 
    • Os itens selecionados estão perceptíveis e identificáveis? 
    • O usuário consegue se localizar na página? 
    • Existe feedback para cada ação realizada?
    • O tempo do feedback é apropriado?
  1. Linguagemutilizada de acordo com o público-alvo;
    • Os ícones, formas e cores são familiares para o usuário?
    • Os textos e rótulos usam textos que fazem parte do dia a dia do cliente?
    • Os inputs de conteúdo deixam claro a formatação que devem ser preenchidos ou fazem a complementação automaticamente?
    • Os itens de menu tem uma hierarquia lógica?
    • O conteúdo da página segue uma hierarquia que facilita o entendimento?
  1. Liberdade e controle;
    • Está clara a possibilidade do usuário desfazer ações?
    • Ele consegue cancelar operações em progresso?
    • É possível avançar e retroceder entre menus, campos e telas?
    • Se pode configurar o sistema conforme suas preferências de uso?
    • O usuário é capaz de editar informações de passos anteriores?
  1. Consistênciae padrões;
    • Os padrões de formatação / templates, estão sendo seguidos?
    • As cores estão sendo utilizadas com moderação e critério consistentes?
    • A navegação segue o padrão do restante do sistema?
    • A estrutura dos menus é consistente?
    • A linguagem utilizada segue o padrão utilizado pela empresa?
  1. Prevençãode erros;
    • As opções de navegação são claramente perceptíveis? 
    • O espaçamento entre botões e links é suficiente para evitar cliques em itens indesejados?
    • Os campos de formulário possuem dicas de preenchimento?
    • O usuário precisa confirmar uma ação drástica antes de efetivá-la (ex.: concluir um pedido, excluir um registro)?
  1. Reconhecimento ao invés de lembrança;
    • Todas as informações necessárias para prosseguir estão apresentadas na tela?
    • Os padrões de navegação são intuitivos?
    • Os campos opcionais estão sinalizados?
    • Os dados já fornecidos pelo usuário são recuperados para facilitar o preenchimento de formulários?
    • Mensagens de erro são contextualizadas e sinalizam claramente os locais que precisam ser corrigidos?
  1. Flexibilidade e eficiência de uso; 
    • Os textos de botões e links deixam claras suas ações?
    • Existem atalhos para usuários mais avançados?
    • Há a função de auto-preenchimento para os campos que tenham essa possibilidade?
    • Os recursos do dispositivo, como teclados numéricos, são usados para facilitar o preenchimento de campos?
    • O campo de busca está fácil de ser acessado e usado?
  2. Estética e design minimalista; 
    • São apresentadas somente as informações relevantes e essenciais para este passo do fluxo?
    • O layout está claro e sem ruídos?
    • O uso de recursos visuais, como imagens e gráficos, agregam valor?
    • As imagens estão adequadas?
    • Os textos são precisos e concisos?
  1. Ajuda com entendimento e resolução de erros;
    • Os campos com erro estão devidamente destacados?
    • O sistema leva o foco da página para o primeiro campo com erro?
    • A mensagem de erro indica claramente o que ocorreu, sem culpar o usuário?
    • A seriedade do erro está clara na mensagem?
    • O sistema sugere correções para os erros?
  1. Ajuda e documentação;
    • A interface proporciona fácil acesso a área de ajuda?
    • O site oferece ajuda contextualizada?
    • A área de apoio está consistente com o website?
    • As informações da área de ajuda são relevantes?
    • O sistema oferece tutoriais de interação?

Avaliando a experiência, documentando e reportando resultados

Quando produzimos uma análise heurística, navegamos pelo produto na condição de um usuário e vamos, a cada etapa do fluxo, produzindo uma análise de 0 a 10, preenchendo um checklist com cada tópico.

É interessante detalhar por escrito cada questão respondida e tirar prints das telas e seus detalhes.

É importante também especificarmos se o problema é apenas estético, grave, médio ou menor gravidade.

Ao reportar o que precisa ser melhorado, faça de maneira separada por página ou etapa do fluxo, sugerindo soluções e determinando os responsáveis pelas mesmas, seja os especialistas de UX/UI ou desenvolvedores.

A análise heurística, portanto, é um processo inicial rápido e prático para que uma equipe de projeto possa ser propositiva e pontual em um planejamento já existente, trazendo dinamismo e resultados práticos visíveis para os usuários, clientes e equipes envolvidas.

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Escrito por:
Arthur Verga, UX/ UI designer
at Corebiz

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