Social Commerce & Creators Economy: entenda os conceitos e conheça as tendências

Social Commerce & Creators Economy entenda os conceitos e conheça as tendências
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No mundo digital em constante evolução, creator economy e comércio social são termos que vêm transformando a maneira como marcas e consumidores interagem. A “creators economy” refere-se à economia impulsionada por criadores de conteúdo que monetizam suas produções nas plataformas digitais. Já o “social commerce” destaca-se como uma estratégia inovadora de vendas através de redes sociais, onde a descoberta de produtos e a compra acontecem de forma integrada.

Apesar da relevância crescente, muitas pessoas ainda não estão familiarizadas com o conceito de social commerce. De acordo uma pesquisa da OpinionBox, 55% dos entrevistados afirmam não conhecer o termo. No entanto, o impacto crescente dessa forma de comércio é inegável: 88% dos usuários já têm o hábito de fazer compras online, e as redes sociais desempenham um papel crucial nesse comportamento.

Para empresas que operam no ambiente digital e até físico, entender essas tendências é crucial. Com o comércio social, as decisões de compra são cada vez mais influenciadas por conteúdos autênticos e engajadores. Neste artigo, exploramos os conceitos, as expectativas de crescimento, o impacto do comércio social nas decisões de compra e estratégias que podem ser implementadas em suas operações. Vamos desvendar como essas forças digitais estão moldando o futuro do marketing e das vendas.

Social commerce e compras online

O comércio social tem transformado a forma como os consumidores interagem com as marcas e tomam decisões de compra no ambiente digital. O volume de vendas em plataformas de mídia social como Instagram e TikTok tem despertado atenção do mercado, das marcas e dos profissionais que atuam em estratégias de marketing. 

Se tornou comum para os consumidores descobrir produtos por meio dos conteúdos compartilhados nas redes. A descoberta, o despertar do interesse e a compra acontecem de forma integrada dentro das plataformas, estando diretamente vinculadas ao trabalho dos criadores de conteúdo.

A previsão é que esse mercado siga um fluxo de crescimento exponencial, movimentando US$480 bilhões até 2027, no mundo. Com os resultados positivos já observados, as marcas estão investindo cada vez mais no trabalho de influenciadores a fim de aumentar as vendas e o engajamento com seu público.

A América Latina está se destacando como pioneira no comércio social, com o Brasil liderando o caminho. Segundo dados da Insider Intelligence e eMarketer, mais da metade dos compradores digitais brasileiros (51,3%) deverão adotar o comércio social até 2024.

Este avanço coloca o Brasil quase em paridade com a China (56,2%), a qual foi o precursor desse movimento na década de 2010. Notavelmente, a América Latina está superando economias tradicionalmente mais desenvolvidas, como a Alemanha, onde a previsão é que apenas 28,9% dos compradores digitais utilizem as redes sociais para compras este ano. Esses dados destacam a rápida adoção e o potencial de crescimento do comércio social na região, colocando-a como um mercado emergente de grande interesse para marcas globais.

Comércio social e geração Z

Embora esse seja um mercado em crescimento, é válido destacar que o principal movimento de compra por meio das redes sociais vem de consumidores da geração Z. Pessoas nascidas entre 1995 e 2010 são as mais influenciadas por conteúdos gerados por criadores, como vídeos de avaliação de produtos e tutoriais de maquiagem. O que se nota é que esse público muitas vezes sequer está interessado no produto, mas é influenciado a conhecer e experimentar em razão do conteúdo consumido.

Os consumidores de outras faixas etárias também têm aderido ao movimento do social commerce, porém, com a diferença de que, alguns públicos já conhecem o produto e buscam conteúdos em redes sociais para se informar e embasar suas decisões de compra. 

Independente do perfil e da etapa do funil de compra no qual o cliente se encontra, o fato é que está crescendo a busca por informações de produtos e tomada de decisão de compra nas mídias sociais e as marcas precisam estar atentas a isso.

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Criadores de conteúdo no social commerce

Os criadores de conteúdo não se restringem aos influenciadores, embora eles sejam os mais conhecidos. Apesar da variedade, eles compartilham duas características em comum: a confiança e a autenticidade, o que traz segurança aos consumidores, influenciando e fortalecendo a opinião do consumidor. Vamos entender um pouco sobre a diferença entre os influenciadores e os criadores?  

Influenciadores digitais 

Os influenciadores digitais são indivíduos que têm o poder de moldar as opiniões e comportamentos de seus seguidores, geralmente através de plataformas como Instagram, YouTube e TikTok. Eles não apenas promovem produtos ou serviços, mas também constroem uma forte presença de marca pessoal, que é crucial para sua capacidade de influenciar.

  • Construção de Marca Pessoal: Influenciadores investem significativamente na criação de uma identidade autêntica e reconhecível. Esta marca pessoal é o que os diferencia e os torna confiáveis para seu público.
  • Estratégia de Conteúdo 60/30/10: Para manter o engajamento, muitos influenciadores seguem uma estratégia de conteúdo diversificada: 60% do conteúdo é informativo e relevante, 30% é conteúdo compartilhado de outros criadores ou seguidores, e 10% é dedicado a promoções de vendas e chamadas para ação.
  • Impacto no Social Commerce: Influenciadores têm um papel central no comércio social, usando sua credibilidade e alcance para incentivar compras. Marcas frequentemente colaboram com influenciadores para alavancar sua influência e atingir novos públicos.

Criadores de conteúdo

Criadores de conteúdo, por outro lado, focam na produção de material informativo e original. Seu objetivo principal é educar e entreter, em vez de simplesmente promover.

  • Foco no Conteúdo Informativo: Criadores se destacam pela profundidade e qualidade das informações que compartilham. Eles produzem uma variedade de formatos, incluindo vídeos, tutoriais, textos, infográficos e e-books, sempre com o intuito de agregar valor ao seu nicho de mercado.
  • Menos Ênfase na Marca Pessoal: Ao contrário dos influenciadores, criadores de conteúdo geralmente não colocam tanta ênfase na construção de uma marca pessoal. O foco está mais na qualidade e relevância do conteúdo do que na autopromoção.
  • Educação e Influência: Embora criadores também influenciem decisões de compra, sua abordagem é mais sutil e informativa, ajudando os consumidores a tomar decisões embasadas através de conhecimento aprofundado.

 Além dos criadores e influenciadores, existe uma terceira categoria no ecossistema digital: os “revendedores”. Estes profissionais se destacam por vender produtos diretamente através de suas redes sociais. Ao contrário de apenas indicar ou promover produtos, os revendedores realizam vendas diretas. Para obter sucesso, é essencial que conheçam bem seu público e utilizem esse conhecimento para oferecer produtos que atendam às necessidades e interesses de sua base de seguidores.

Diversas estratégias de revenda são utilizadas, como a curadoria de produtos de marcas específicas ou a venda de itens usados, promovendo a sustentabilidade. Para as marcas, é crucial selecionar influenciadores, criadores e revendedores que possuam uma audiência alinhada com o perfil desejado, garantindo assim uma comunicação eficaz e direcionada.

Estratégias de sucesso no social commerce

Independente do tamanho do seu negócio, investir em social commerce e creators economy é uma oportunidade de ampliar as vendas e atingir novos públicos. Tanto empresas que atuam no digital quanto negócios físicos devem aproveitar os benefícios da criação de conteúdo em mídias digitais para promover suas marcas.

Parceiras com influenciadores, dos macros aos micros, para criação de conteúdo autêntico e relevante para o seu negócio, impulsiona as vendas, aumenta a competitividade e ajuda no fortalecimento dos negócios. 

O comércio social e a economia dos criadores estão redefinindo a forma de consumo. As empresas que souberem aproveitar o poder da influência social e construir relacionamentos genuínos com seus consumidores estarão à frente da concorrência e prontas para colher os frutos dessa nova era do marketing.

Você gostou de conhecer mais sobre social commerce e creators economy? Aproveite para conferir o artigo “Integrando seu e-commerce com lojas físicas: conheça a solução omnichannel da VTEX”.

Escrito por:
Douglas Bortoliero, Diretor de Estratégia de E-commerce
at Corebiz

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