Metaverso: como impacta a experiência no e-commerce

Metaverso: como impacta a experiência no e-commerce

Já imaginou como seria conviver em um ambiente unicamente virtual para comprar ou comercializar com os clientes? Essa imaginação parece se tratar de The Sims ou qualquer outro jogo em que é possível criar personagens e cenários para interagir, o chamado metaverso.

Entretanto, esse tipo de experiência já é uma realidade para alguns setores, como varejo, educação, cultura e lazer. Assim os usuários podem visitar museus, interagir, fazer compras e muito mais por meio de uma realidade virtual.

Ou seja, a ideia do metaverso deixou os livros de ficção científica e os filmes futurísticos para se tornar realidade. Sentiu interesse e quer saber como o metaverso impacta principalmente o e-commerce? Continue a leitura!

O que é o metaverso?

“Meta” significa: ir além, e “verso” vem de: universo. Ou seja, podemos dizer que o termo corresponde a um universo mais abrangente, que amplia experiências humanas, e as torna mais imersivas e interativas em um mundo virtual que busca replicar a realidade através de dispositivos digitais, celulares, computadores e de realidade virtual.E dentro dessa realidade as pessoas são representadas pelos avatares, que nada mais são que bonecos virtuais.

Elas podem envolver interação com outros membros, compras, trabalhos, estudos, socializações, participação em debates ou pesquisas etc. Tudo isso é possível devido a tecnologias como hologramas 3D, UX, realidade virtual, realidade aumentada e outras.

Para entender melhor, enxergue o metaverso como um processo ainda mais imersivo das redes sociais. Isto é, atualmente é possível utilizar essas plataformas virtuais para interagir, trabalhar, socializar, estudar etc. Com a tecnologia metaverso a vivência dessas operações é ainda mais intensa.

Quando surgiu o metaverso?

Possivelmente, você tem ouvido falar em metaverso apenas nos últimos tempos, visto que esse termo ganhou mais evidência, principalmente após Zuckerberg anunciar a mudança de marca do Facebook para se enquadrar ao conceito.

Entretanto, o termo é antigo e surgiu ainda no século XX, mais especificamente em 1992, com o escritor Neal Stephenson. O uso ocorreu em um livro de ficção científica ‘’Snow Crash’’. Nele, um de seus personagens era um entregador de pizza na vida real e um samurai na virtual.

Outra produção cultural que trabalha o conceito de metaverso é o filme Matrix, lançado em 1999. A história principal da obra é que a humanidade foi confinada em uma realidade virtual, arquitetada pela inteligência artificial.

O filme ganhou uma versão atualizada em 2021, devido à popularidade entre os admiradores do mundo pop. Da mesma maneira, é possível que o metaverso, aplicado a outros processos, como o varejo, conquiste o público. Afinal, muitos enxergam isso como uma evolução da internet.

Como o metaverso impacta o varejo?

Como visto, o conceito de metaverso pode ser atrativo para boa parte das pessoas. Isso porque a internet e a realidade virtual já fazem parte de diversas esferas da vida em sociedade. Então, entenda mais sobre os impactos desse novo patamar de experiência a seguir!

Facilidade na compra

Segundo um estudo efetuado pelo Webshoppers, o faturamento das vendas virtuais cresceu 41% no Brasil em 2020, o que deve continuar durante e pós-pandemia. Além da recomendação de distanciamento físico para conter o vírus, outros motivos explicam o aumento nesse tipo de venda. É o caso da:

  • popularização do smartphone, que facilita o acesso à internet;
  • promoção de fretes grátis para diversas localidades;
  • facilidade no encontro de lojas pelas redes sociais e buscadores.

Em outras palavras, as compras online oferecem benefícios que as lojas físicas não conseguem — embora elas também tenham suas vantagens e não possam ser substituídas. Assim, o metaverso consiste em um aprofundamento na relação entre marca e cliente virtualmente, que já se mostra bem-sucedida.

Isto é, a ideia é que as tecnologias envolvidas no metaverso segurem ainda mais os consumidores. Afinal, ela pode facilitar a compra e tornar a experiência mais interessante.

Ampliação da experiência do cliente

A experiência do cliente envolve todos os processos da jornada de compra, como atendimento, canais de venda etc. Para encantar o público por meio desse processo e garantir vantagem competitiva é importante investir nisso. 

O metaverso é uma forma de atingir esse objetivo. Afinal, quantas empresas de varejo no metaverso você conhece? Então, investir em estratégias dentro do metaverso pode ser uma maneira de fortalecer o relacionamento com o cliente e se diferenciar da concorrência. 

Inclusive, é possível comercializar produtos que devem ser usados somente no meio digital, como roupas e acessórios para os avatares. O que acha? Esse tipo de experiência já acontece em diversos jogos populares e pode ser uma opção para o seu negócio.

Atratividade do público superconectado

Pesquisas do Kantar mostram que apenas 6% do público brasileiro acessa ambientes virtuais, mesmo que compras nesse estilo estejam em alta. Esses perfis também costumam ser os que consomem produtos e serviços tecnológicos assim que entram no mercado.

Por outro lado, já existem 80 milhões de consumidores do e-commerce, segundo a Nielsen. Esses números tendem a ser ainda maiores com o passar do tempo, devido à influência da Geração Z — pessoas que nasceram no começo dos anos 90.

Logo, o contato desse público com experiências digitais na internet pode servir como atração para uma mais imersiva, como o metaverso. Fazer isso é especialmente bem-vindo para a audiência superconectada, que já tem mais afinidade nessa área.

Esse tipo de investimento já foi iniciado em muitos e-commerces de varejo, principalmente com as experiências em 3D. É o caso da FARM, que conta com uma plataforma digital com simulação do espaço físico. Além disso, ela também permite compras, acesso a cupons de desconto e muito mais.

Quais marcas utilizam o metaverso no varejo?

Primeiro, é importante deixar claro que ainda não é possível implementar essa evolução completamente. Isso porque as tecnologias, como o próprio 5G, precisam amadurecer e se tornar mais acessíveis para a população.

Ainda assim, algumas marcas começam a colocar o conceito do metaverso em prática. É o caso da Gucci, que vendeu uma bolsa existente apenas no ambiente virtual, a plataforma Roblox. Posteriormente, esse item foi revendido por 4 mil dólares.

Logo, o metaverso já movimenta fortunas para muitas marcas. E ainda, considere que essa evolução pode servir para desenvolver o relacionamento com o cliente, fidelizá-lo e influenciar a taxa de recompra no e-commerce de varejo. Então, se não quiser ficar para trás, é válido apostar nessa inovação.

Metaverso e a publicidade

A convergência entre mundo físico e digital abre um infinito leque de oportunidades para as marcas. Já vimos empresas utilizarem as experiências virtuais para lançar produtos e coleções, implementando novas estratégias de Marketing voltada para essa nova realidade. É o caso da Chilli Beans, que desenvolveu em parceria com a Corebiz, uma loja virtual que permite que os consumidores visualizem e comprem os óculos e acessórios da marca enquanto assistem a um show ao vivo, promovido e apresentado por Caito Maia, fundador da empresa. Este conceito se chama Live Commerce.

Do ponto de vista criativo, a realidade virtual traz inúmeras vantagens para a publicidade, como a oportunidade de contextualizar campanhas de performance ao ambiente virtual e quando falando em experiências exponencialmente potencializadas pelo metaverso as vantagens são incrivelmente maiores.

Como você pôde observar, são inúmeras as possibilidades para se explorar com a chegada do metaverso. Mas garantir que o seu e-commerce tenha a estrutura adequada para abraçar essa nova realidade é essencial. 

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Escrito por:
Edson Junior, Associate Creative Director
at Corebiz

Serviço de otimização de conversão (CRO)